A mulher entra em casa. Acende as luzes. As superfícies são
planas. Estão limpas. Nada fora do lugar. Os objectos e os espaços compostos
por ligas metálicas e plásticos brancos. A mulher não vê nada de errado.
Senta-se.
A janela é ampla, sem cortinas. Fria. A cidade é uma imagem
estática. Bonita. Tudo está longe.
A mulher não sabe o que fazer.
O seu refúgio é a escultura. A casa merece ser suja.
* Shadrach Woods
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