Ele toca a sua guitarra. Sempre no mesmo túnel. Cheira a
mijo.
O som propaga-se melhor ali. Chega a quem atravessa. O
túnel. Une dois pontos. Como se a música fosse a passagem. Eles passam pelo
som.
No fim, ele pára. Não toca mais. Sobe as escadas para a
superfície. Vê um jardim. Mija-lhe num arbusto.
A poesia tem os seus momentos.
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