segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os Túneis I


Ele toca a sua guitarra. Sempre no mesmo túnel. Cheira a mijo.
O som propaga-se melhor ali. Chega a quem atravessa. O túnel. Une dois pontos. Como se a música fosse a passagem. Eles passam pelo som.
No fim, ele pára. Não toca mais. Sobe as escadas para a superfície. Vê um jardim. Mija-lhe num arbusto.
A poesia tem os seus momentos.

Sem comentários: