segunda-feira, 31 de outubro de 2011

13. Gonzalo Torrente Ballester e talvez a morte

Não fosse a boleia dada pelo diabo e teria, por certo, perdido a morte de Gonzalo. “Agora, já toda a Galiza se pode elevar nas brumas”, disse-me o diabo, que era padre jesuíta, como é óbvio. Foi o mesmo diabo quem, sorrindo, me apresentou toda a mui católica família de Gonzalo, a qual cumprimentei religiosamente. Finalmente vi Gonzalo, estendido no caixão, e mostrei-lhe a Doménica. O morto respondeu-me, com aquele seu ar mandrião, “essa já eu escrevi deste lado”.



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