A mulher fazia sempre um pequeno percurso até à paragem.
Percorria apressada junto a um muro amarelo. Ela gostava do muro amarelo.
O seu
quotidiano era a sua casa.
Pintaram o muro para anunciar uma greve. Deixou de ser
amarelo.
Nesse dia a mulher parou junto ao muro. Há algo no poder de
parar.
Parar muda. Apenas a insignificância.
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